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Os 20 Piores Carros de Todos Os Tempos Testados Pela Consumer Reports

Pamella Goncalves setembro 6, 2023

Mesmo que você não seja dos Estados Unidos, provavelmente já ouviu falar do Consumer Reports, uma organização respeitada que trata da compra de carros, entre outras coisas. Já há algum tempo que a Consumer Reports é a autoridade responsável por muitos testes de estrada. A Consumer Reports está altamente presente online, levando as últimas avaliações a milhões de consumidores em todo o mundo. Por muitos anos, a revista deles testou vários carros e ajudou com a popularidade ou encerrou o destino dos menos afortunados. Assim, embora a Consumer Reports tenha classificado alguns veículos como bons, eles também declararam muitos como falhas, tanto pela qualidade como pelo design.

Em quase todos os casos, seus escritores e testadores entendem o mercado para que possam identificar com precisão o que é bom e o que é ruim com um modelo. Continue lendo para saber quais são os piores veículos que a Consumer Reports testou com explicações sobre o que os fez falhar. Talvez você conheça alguns veículos ou nunca tenham ouvido falar de outros, mas todos têm uma coisa em comum. A Consumer Reports não os recomenda.

Photo Credit: Auto Evolution

20. Pontiac Aztek

A Pontiac introduziu o Aztek em 2000, e foi uma boa ideia, pelo menos no papel. O modelo crossover de médio porte veio com um novo estilo nítido, um conjunto de motores decente e muito espaço interior. Melhor ainda, era um conceito moderno na época. A Pontiac estava ansiosa para apresentá-lo ao público, já que suas vendas globais não eram boas. Eles acharam que o novo modelo aumentaria sua popularidade e traria novos clientes para suas concessionárias.

O plano era bom, exceto por uma coisa: o design. De alguma forma, os designers da Pontiac conseguiram produzir um dos carros mais feios já feitos. Mesmo depois de mais de 20 anos após o primeiro Aztek, o design dele ainda não faz sentido nenhum. Todos os componentes de design, assim como todo o carro, são extremamente feios. Até o interior é questionável.

Photo Credit: Auto Evolution

Curiosamente, o designer da Aztek desenhou o lindo Corvette C7 depois, que tinha um bom design. Então, é estranho como ele conseguiu fazer um trabalho tão ruim para Pontiac. A pura feiura do carro e a qualidade do acabamento acabaram com o destino do Aztek, apesar de alguns aspectos positivos. Por exemplo, o Aztek tinha muito espaço no interior e proporcionava um desempenho decente. Tinha até equipamento acima da média e um grande porta-malas. Na verdade, seria um bom crossover familiar, se não fosse pelo design terrível.

Nos últimos anos, mais de uma década depois de terem parado de produzi-los, os Azteks tornaram-se populares. Isso se deve principalmente à sua aparição no programa de TV, Breaking Bad. O fato é que a maioria dos Azteks conquistou o primeiro lugar em muitas listas de “carros mais feios”. Infelizmente, o fracasso do Aztek impactou negativamente a Pontiac e, alguns anos depois, eles fecharam suas portas para sempre.

Photo Credit: Net Car Show

19. Cadillac Escalade

Este é um pouco controverso porque a Consumer Reports criticou o Cadillac Escalade com bastante frequência. Mas, o Escalade é popular, bonito e poderoso, então por que os editores do Consumer Reports não o recomendaram aos compradores? Eles mencionaram que o Escalade está ficando para trás dos concorrentes no departamento de design de interiores com uma aparência desatualizada do painel. Além disso, a qualidade dos materiais interiores é fraca, especialmente tendo em conta o elevado preço base do veículo. Na verdade, uma Escalade totalmente completa custa mais de US$100.000.

Fora isso, a Consumer Reports afirmou que a linha de motores é limitada, o que é verdade. A Escalade tem apenas um V8 para oferecer, embora o Cadillac ofereça uma versão híbrida. Além disso, a Escalade está entre os veículos mais roubados nos EUA e isso é algo com que todo proprietário em potencial deve se preocupar.

Photo Credit: Net Car Show

Além disso, apesar de todos os sistemas de segurança modernos, as taxas de roubo de Escalades são alarmantes. No entanto, a Cadillac Escalade ainda é um carro grande e na verdade o único verdadeiro Cadillac atualmente. É grande, luxuosa, poderosa e opulenta como qualquer verdadeiro Caddy deveria ser. Também é bonita e rápida, tornando-a um dos melhores símbolos de status do mercado. Para ser honesto, sua popularidade entre as celebridades e o seu alto preço só aumentam seu charme e carisma. É um verdadeiro SUV americano num mercado dominado por minivans européias. E, por isso, merece reconhecimento e respeito.

Photo Credit: Mecum

18. 1959 Chevrolet Impala

A Consumer Reports causou um grande rebuliço em 2009, quando realizaram um teste de colisão comparando o novo Chevrolet Malibu sedan e um Chevrolet Impala de 1959. O teste foi um experimento da vida real para testar o nível de segurança do carro. Eles também queriam ver como diferentes formas de construção afetam a segurança geral dos passageiros.

Neste pequeno vídeo, os espectadores viram um Malibu de 2009 atingindo um Impala de 1959 em um acidente frontal que deixou os dois carros quase totalmente destruídos. Em apenas alguns momentos ambos os carros, viraram uma grande explosão de metal, vidro e plástico. E quando a poeira baixou, foi possível ver os verdadeiros danos. A maioria das pessoas pensa que o Impala de 59 teria um melhor desempenho. Mas, embora fosse maior e mais pesado, seu motorista teria morrido por causa do impacto.

Photo Credit: Classic American

Em primeiro lugar, a falta de cintos de segurança e airbags adequados fez com que o manequim do teste de colisão voasse por todo o interior do carro. Em segundo lugar, a construção arcaica do Impala fez o carro desmoronar e dobrar, esmagando o manequim e prendendo-o lá dentro. Mas o Malibu absorveu a maior parte da força do impacto, mantendo os danos do lado de fora. Isso garantiu que o condutor sobrevivesse com ferimentos mínimos e sem risco de vida. Embora ambos os carros estivessem inutilizáveis após o acidente, era mais provável que o motorista do Malibu saísse e chamasse uma ambulância, enquanto o motorista do Impala provavelmente morreria no local do acidente. Este teste mostra até que ponto a segurança automotiva chegou em 50 anos. É por isso que você deve considerar a adaptação de uma restauração de carros clássicos com componentes de segurança modernos, se possível.

Photo Credit: Pinterest

17. Fiat 500 L

A princípio, parecia que a Fiat tinha emplacado um gol com seu compacto 500 para um retorno triunfante ao mercado americano. O 500 provou ser um grande sucesso de vendas nos EUA, devido ao seu pequeno tamanho, dinâmica de condução e preço acessível. As dimensões compactas significavam que este era um carro urbano para dois, mas não afetou sua crescente popularidade. Mas a melhor parte da presença da Fiat na América foi o 500 Abarth.

Usando a mesma plataforma com uma suspensão melhor e um motor muito mais forte, a Fiat criou esse carro diferenciado. Foi um carro com grande desempenho que trouxe toneladas de personalidade e charme. No entanto, a administração da Fiat queria algo mais substancial, maior e utilizável. Eles queriam algo que parecesse legal e acomodasse uma família comum com toda a sua bagagem. Além disso, teve que atrair um público mais amplo e trazer mais pessoas para os showrooms da Fiat.

Photo Credit: Auto Devot

Então, eles criaram o 500 L, que era um carro que eles construíram em uma plataforma estendida. Ele foi criado com o mesmo design básico na frente, uma distância entre eixos mais longa e mais espaço interior. Em teoria, deveria ter funcionado, mas na vida real foi um desastre. O 500 L era lento e não foi bem equipado. Não era prático. As pessoas achavam que era feio. Também tinha problemas de qualidade e confiabilidade, e os materiais interiores não eram bons. Acima de tudo, o 500 L não era acessível, porque o preço de entrada era superior a US $20.000. Por esse dinheiro, você poderia obter um SUV compacto com mais potência, melhores equipamentos e um interior mais agradável. E é por isso que a Consumer Reports declarou este Fiat uma má escolha. Essa foi uma razão pela qual os seus números de vendas estavam muito abaixo do que a Fiat esperava.

Photo Credit: Motor 1

16. Mercedes CLA

Você pode pensar que uma marca como a Mercedes não teria nenhuma crítica negativa de seus carros. Afinal, esses modelos de estrelas de três pontas estão entre os melhores em suas respectivas classes. No entanto, mesmo o poderoso Mercedes não está imune aos especialistas do Consumer Reports. Desta vez, o CLA estava sob investigação. O CLA é um sedan compacto e o menor Mercedes disponível nos EUA. Possui todas as qualidades características, como design reconhecível, interior luxuoso, opções e materiais de alta qualidade.

Mesmo o preço base não é tão alto, pois o CLA começa em $32,000 MSRP. Mas depois começaram os problemas. O CLA básico não estava bem equipado, embora produza 208 CV e tenha tração dianteira. No entanto, se você quiser mais potência, aceleração e conforto interior, bem como um sistema de tração nas quatro rodas, terá que pagar mais de US$40.000. A melhor versão CLA 45 AMG começa em US$50.000.

Photo Credit: Car Magazine

O preço do carro básico é de US$ 32.000, e você poderia comprar carros muito melhores e maiores com esta quantia. Por US$ 50.000, você pode comprar um classe E, que é um sedã Mercedes adequado. Outro problema é o seu espaço, pois o CLA é pequeno por dentro. Embora o motorista e o acompanhante não tenham problemas de espaço, os passageiros da parte de trás sofrem. Além disso, o design do carro focava no espaço do porta-malas, de modo que o CLA não possuia muito espaço para bagagens. A Consumer Reports detonou o Mercedes CLA, e eles fizeram isso com razão porque apenas possuir o emblema da Mercedes não é suficiente. O CLA precisa de mais qualidades para ser recomendado pela Consumer Reports como uma boa opção na sua categoria.

Photo Credit: The Car Connection

15. Mitsubishi Mirage

Não é segredo que a Mitsubishi está com problemas financeiros há anos. Sua linha está desatualizada e alguns de seus modelos saíram de moda. Há décadas que não introduzem nada de novo ou interessante no mercado. Já se foram os dias em que a Mitsubishi era uma das marcas japonesas mais populares e ativas no mercado global. A Renault-Nissan comprou uma porcentagem significativa da empresa. Mas usarão as fábricas apenas para seus próprios produtos e provavelmente não investirão na revitalização da Mitsubishi. No entanto, um lançamento recente é o Mirage semi compacto. Disponível com cinco portas ou como um sedã compacto de quatro portas, o Mirage é acessível, com preço inicial um pouco acima de US $13.000.

Photo Credit: Guide Auto Web

Mas nessa faixa de preço, você não pode esperar muito. O Mirage é bem básico e tem um motor lento de três cilindros. É possível escolher entre direção maual ou automática e a potência fica nas rodas dianteiras. Porém o Mirage é um carro básico, por isso ninguém deve criar muitas expectativas, a Consumer Reports não gostou do seu design de interiores e materiais, bem como do seu desempenho e qualidade lentos. Simplificando, o Mirage acabou ficando abaixo da média de sua categoria em questão de vendas. Se a Mitsubishi quiser se manter no mercado, terá que redesenhar e melhorar em todos os sentidos. Só assim poderão contar com o aumento das vendas e com melhores avaliações.

Photo Credit: Tesla

14. Tesla Model S

É interessante saber que a Consumer Reports uma vez classificou o Tesla Model S como “não recomendado.” Desde então, este revolucionário sedan elétrico ganhou notas altas e se tornou um dos melhores carros que a Consumer Reports já testou. O que aconteceu com o Model S? Em primeiro lugar, a Consumer Reports obteve o Model S assim que ele foi disponibilizado comercialmente. Testar um veículo tão novo e tecnológico de uma pequena empresa é sempre problemático. Muitos sistemas e componentes novos não funcionaram corretamente. O ajuste e o acabamento não eram adequados para um carro de luxo de US$100.000. Além disso, o carro estava cheio de defeitos.

Photo Credit: Motor Trend

No entanto, os especialistas da Consumer Reports consideraram o conceito promissor e o desempenho do Model S inacreditável. Porém, os primeiros problemas durante o teste influenciaram em sua decisão e, eventualmente, declararam o Model S como “não recomendado.” A Tesla se esforçou para resolver vários problemas com a primeira série de carros Model S, já receberam diversas críticas. Em 2015, o Model S voltou à frota da Consumer Reports, e teve um desempenho impecável. Também recebeu altas pontuações e elogios dos pilotos de teste.

Photo Credit: Wikimedia

13. Yugo GV

No final da década de 1980, o ex-fabricante de automóveis iugoslavo Crvena Zastava fez uma corajosa tentativa de entrar no mercado americano com um modelo compacto que chamaram de Yugo. O Yugo era um belo hatchback de três portas construído sobre uma base Fiat 127 com melhorias em design e tecnologia. Sob o capô havia um motor de quatro cilindros de 1,1 litro com injeção eletrônica de combustível. Mas para o mercado dos EUA, os compradores receberam equipamentos atualizados, um rádio e ar condicionado como opção.

Do ponto de vista de hoje, o Yugo era um carro básico e até primitivo. No entanto, em meados da década de 1980, foi uma proposta decente, e uma solução para a situação da economia de combustível da época. A mecânica da Fiat era relativamente comum nos EUA, já que a Fiat tinha acabado de deixar o mercado americano no início dos anos 80. Então, por que razão o Yugo recebeu críticas tão negativas da Consumer Reports?

Photo Credit: Wikimedia

As razões eram simples: dinâmica de condução e qualidade. Ambos eram horríveis pelos padrões da época. O motor enviava 65 CV para as rodas dianteiras por meio de uma caixa manual de cinco marchas mal montada. O desempenho era dolorosamente lento, mas isso nem foi a pior coisa. O ajuste e o acabamento eram ruins e, para piorar as coisas, o importador do Yugo, Malcolm Bricklin, não importou peças de reposição suficientes. Então, se o seu Yugo quebrasse, as partes tinham que viajar por meses da Iugoslávia para os Estados Unidos. Apesar de tudo isso, o Yugo foi um sucesso de vendas, pois mais de 40.000 foram vendidos. O preço de apenas US$4.000 foi uma das maiores razões. O Yugo era o carro mais acessível à venda na América quando foi introduzido pela primeira vez.

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12. Dodge Nitro

Há pouco tempo, a maioria dos consumidores considerava que todos os produtos da Dodge estavam, na melhor das hipóteses, abaixo da média. Os compradores de automóveis criticaram a qualidade, o interior, os materiais e a falta de espaço. O desempenho também foi mencionado. Embora a Dodge tenha se esforçado para se apresentar como uma marca de desempenho, isso não funcionou. Um dos melhores exemplos disso é o Dodge Nitro 2007-12. Quando o introduziram, o Nitro parecia o carro certo para o momento.

Em 2007, os SUVs compactos começaram a conquistar o mercado, mas a Dodge não conseguiu descobrir a receita correta para o sucesso. A dianteira agressiva com a grade dividida exclusiva do Dodge, linha de teto baixa e pequenas janelas com grandes para-lamas e rodas faziam o Nitro parecer ameaçador. Mas quando a Consumer Reports colocou suas mãos em um deles, eles descobriram o que havia de errado com ele. Primeiro, o interior era pequeno. O Nitro parecia grande, mas por dentro era pequeno e desconfortável.

Photo Credit: Wikimedia

Em segundo lugar, os materiais interiores, o plástico e o tecido estavam bem abaixo dos padrões da classe. Apenas o acabamento de nível superior tinha assentos decentes. Todo o resto era ruim. O plástico era áspero e pior do que os concorrentes ofereciam. A potência e o desempenho também foram inferiores em comparação com os outros modelos da sua classe. Apesar de parecer rápido e resistente, o Nitro não era nada disso. É por isso que a Consumer Reports declarou legitimamente que “não é recomendado.” Felizmente, desde o resgate do governo, a Chrysler e a Dodge introduziram alguns modelos populares que os clientes e a Consumer Reports elogiaram.

Photo Credit: Mecum

11. Dodge Omni

Em 1977, a indústria automobilística americana estava mudando rapidamente. Uma década de escassez de combustível, padrões de emissões e de segurança cada vez mais rigorosos, bem como automóveis importados que afirmavam que uma grande percentagem do mercado dos EUA estava prestes a acabar. Os fabricantes nacionais foram forçados a adaptar-se às novas condições. Não existiam mais os grandes e sedentos V8s dos anos 50 e 60. Os novos modelos tinham tração dianteira e eram pequenos. Além disso, eles tinham motores de quatro cilindros com economia de combustível muito melhor, e o Dodge Omni era exatamente isso. Era um modelo compacto popular para o final dos anos 1970 e o clima econômico em mudança.

Photo Credit: Motor 1

Ou foi? A Consumer Reports alegou que o Dodge Omni não era seguro para conduzir. Isso aconteceu, em primeiro lugar, à sua vaga direção e, em seguida, à sua fraca aderência à estrada. A Consumer Reports chegou a afirmar que o carro era perigoso porque a direção era tão ruim que os motoristas não tinham certeza do que o carro estava fazendo. A crítica da revista foi dura, mas não afetou a popularidade do Omni. Em seus 13 anos no mercado, a Dodge vendeu mais de três milhões desses carros práticos. Em meados da década de 1980, Carroll Shelby transformou o Omni padrão em um hot hatch que ele chamou de Shelby GLH. Ele tinha um motor turboalimentado, trazendo desempenho superior para os padrões da época. Era mais seguro do que o original também.

Photo Credit: Drive Mag

10. Suzuki Samurai

O SUV compacto e capaz da Suzuki, o Samurai, era uma alternativa barata aos veículos de terreno maiores e mais caros, como o Jeep Wrangler. A Suzuki o introduziu em 1985. O Samurai era um vendedor forte até que a Consumer Reports descobriu uma falha fatal de design. Isso até causou um grande recall e prejudicou a reputação da marca. Devido à sua curta distância entre eixos e alto centro de gravidade, o Samurai estava propenso a capotar em altas velocidades.

Photo Credit: Wikimedia

Isso causou muitos acidentes, ferimentos e até mortes. A Consumer Reports afirmou que a estabilidade do Samurai estava alarmantemente abaixo da média. Assim, a Suzuki respondeu recolhendo mais de 150.000 veículos. Vários processos foram feito contra a montadora, alguns dos quais duraram até 2004. Eventualmente, eles resolveram a questão, mas a Suzuki perdeu sua posição no mercado dos EUA. Infelizmente, eles pararam de vender carros na América em 2012.

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9. Lexus GX 470

Às vezes, avaliações severas podem produzir resultados positivos em vez de constrangimentos e recalls caros. Em 2010, a Consumer Reports testou o novo SUV Lexus GX 470 de tamanho normal. Este veículo grande e pesado era mais uma oferta no mercado. No entanto, veio com uma falha grave, a tendência para capotar. Eles construíram o Lexus GX 470 em uma plataforma Land Cruiser, pois esse modelo teve um bom desempenho. No entanto, ninguém sabia por que a versão Lexus era instável. Afinal, tinha o mesmo chassi e componentes básicos do Land Cruiser, que era bastante estável. A resposta foi um peso adicional e uma suspensão mais suave.

Photo Credit: Pinterest

O GX 470 era um SUV de luxo que tinha opções mais convenientes. Assim, eles adicionaram mais peso e suspensão mais macia para maior conforto de condução. Estas duas coisas afetaram o manuseamento e aumentaram a sua tendência de capotar. Curiosamente, a Lexus não tentou combater as descobertas no Consumer Reports como outras empresas fizeram. Em vez disso, a empresa decidiu investigar o assunto em si. Para o ano modelo de 2011, introduziram algumas alterações no sistema de suspensão. Isto fez o GX 470 se tornar um sonho por ser mais seguro de conduzir.

Photo Credit: Pinterest

8. AMC Ambassador

No final dos anos 1960, a American Motors Company estava indo bem. Independentemente de ser o único fabricante nacional independente sob ataque dos Três Grandes De Detroit: GM, Ford e Chrysler. Sua linha de carros econômicos estava indo bem no mercado. E a AMC até entrou no lucrativo segmento de muscle car com o Javelin e o AMX. No entanto, o novo modelo Ambassador foi altamente antecipado, uma vez que a AMC prometeu um design moderno e motores potentes.

Photo Credit: Shannons

Eles também ofereceram um alto nível de equipamento padrão. Na verdade, o Ambassador de 1968 foi o primeiro carro a oferecer ar condicionado. Isso foi algo grande no final dos anos 1960. O futuro parecia ótimo para a AMC até que a Consumer Reports testou o carro e encontrou vários aspectos ruins.

Primeiro, a qualidade era terrível. As peças exteriores eram um pouco soltas e o interior parecia que ia desmoronar. Em segundo lugar, o gargalo do tanque de combustível mal instalado derramou gasolina por todo o carro e pela estrada durante freadas fortes. A Consumer Reports concluiu finalmente os testes, tendo considerado a qualidade fraca e que o carro não era seguro para dirigir. A AMC respondeu corrigindo a qualidade, mas os problemas duraram até o final da empresa em meados dos anos 80.

Photo Credit: Concept Carz

7. Smart ForTwo

O Smart ForTwo foi um grande sucesso na Europa, onde provou ser perfeito para as ruas estreitas de cidades superlotadas. Mas a Consumer Reports descobriu que não era perfeito para motoristas americanos, que têm hábitos de condução diferentes. A boa notícia é que o Smart ForTwo de meados dos anos 2000 obteve grande consumo de combustível e os motoristas podiam estacioná-lo em quase qualquer lugar. Mas quase tudo o resto era ruim ou até mesmo irritante. Primeiro, o porta-malas era minúsculo.

Photo Credit: Auto Evolution

Então, se você usava o Smart ForTwo para fazer compras ou para uma viagem urbana, para a qual eles o projetaram, os motoristas acharam muito difícil de colocar coisas dentro. Em segundo lugar, a caixa de câmbio era estranha de usar e propensa a quebrar. Além disso, o desempenho não era emocionante. Além disso, o preço não era acessível, considerando o tamanho e as características do veículo. Em geral, não foi muito bom para as ruas americanas. Então eles apresentaram o novo Smart ForTwo em 2016. Mas, apesar de ser melhor em todos os sentidos, ainda não era o que os motoristas de carros urbanos precisam.

Photo Credit: Barn Finds

6. Oldsmobile Cutlass Diesel

No final dos anos 70, os fabricantes americanos tinham tudo a ver com eficiência de combustível e redução do tamanho. A era dos grandes e potentes motores a gasolina dos anos 60 tinha desaparecido. Todo mundo estava ocupado tentando encontrar uma maneira de introduzir novas e inovadoras tecnologias automotivas. A Oldsmobile esteve na vanguarda desta nova tendência na indústria automóvel com a introdução do motor diesel nos seus automóveis de passageiros. Naquela época, os compradores americanos não sabiam que podiam usar combustível diesel para seus automóveis. Os clientes europeus já tinham alguns carros a diesel no mercado, mas para os EUA, isso era novo.

Photo Credit: Diesel World Mag

Assim, a Oldsmobile introduziu o motor diesel v4.3 de 8 litros como uma opção para a linha Cutlass. Em breve, este modelo foi sujeito a uma enorme quantidade de recalls e trocas de motores. Simplesmente, o 4.3-litro tinha a tendência de explodir e quebrar durante a condução normal, portanto, esses carros eram perigosos de dirigir. Os passageiros não ficavam feridos, mas o carro estava inutilizável e servia apenas para sucata. A Oldsmobile introduziu mais tarde o diesel de 5,7 litros, que era um pouco mais durável, mas o de 4,3 litros é provavelmente o pior motor a diesel da história.

Photo Credit: Mecum

5. Ford Pinto

Os fabricantes de automóveis nacionais abordaram a mudança do clima do mercado e a crescente popularidade dos carros compactos com vários modelos caseiros nos anos 70. No entanto, a maioria dos motoristas considerou todos eles ruins. Um desses carros era o Ford Pinto. A Ford o introduziu no início dos anos 70, e o Pinto era popular devido ao seu baixo preço, design bastante agradável e longa lista de opções. Eles o equiparam com um motor econômico de quatro ou seis cilindros, de modo que a qualidade geral do carro era decente.

Photo Credit: Mecum

Então, qual era o problema? Ao projetar o carro, a Ford esqueceu de proteger seu tanque de combustível montado na parte traseira. O tanque de combustível estava abaixo do porta-malas e logo atrás do pára-choque traseiro. Na maioria dos modelos, havia uma travessa forte para proteger o tanque de combustível em caso de acidente. No entanto, o Pinto não tinha isso. Isso se tornou evidente quando as pessoas começaram a morrer em acidentes por incêndio devido ao vazamento de tanques de combustível. As famílias de pessoas mortas ou feridas em tais incidentes processaram a Ford. Eventualmente, a empresa gastou milhões para resolver seus processos judiciais. Apesar de melhorar o design do Pinto, a Ford descontinuou o modelo. O Pinto entrou nos livros de história como o “carro da morte.”

Photo Credit: Top Classic Cars For sale

4. Cadillacs Com Motores 8-6-4 V8

No início da década de 1980, quando a eficiência de combustível e a economia de custos eram os detalhes mais procurados no mundo dos automóveis, os fabricantes estavam experimentando várias opções de motor e transmissão. A Oldsmobile seguiu a rota do diesel ao introduzir o motor 4.3-litro V8, notoriamente ruim. Depois introduziram o V5, 7 de 8 litros, que era melhor. A Cadillac decidiu então instalar um sistema sofisticado de desativação de cilindros eletrônicos em seus V8s a gasolina. A ideia era parecida com os sistemas modernos de hoje, de modelos mais novos com grandes motores. Ao navegar pela cidade, o carro usava apenas quatro cilindros. Desativava o resto por via eletrônica, interrompendo o fornecimento de combustível e desligando as velas de ignição.

Photo Credit: Old Motors

Quando o motorista precisava de mais potência, o carro ativava mais dois cilindros. Isso tornaria o motor um V6. Quando o motorista pisava no acelerador até o fim, todos os oito cilindros disparavam para fornecer potência total. Tudo parecia bom no papel, e pelo menos seus clientes estavam interessados. Os problemas começaram logo que entregaram os primeiros modelos. Uma razão era que o sistema eletrônico não era confiável e o motor tinha uma tendência de ficar preso em um modo, muitas vezes com apenas quatro cilindros. Depois de alguns anos no mercado, a Cadillac descontinuou esta opção e demorou muito para se recuperar da sua reputação perdida.

Photo Credit: Cnet

3. Ford Explorer

Como um dos primeiros modelos de SUV populares, o Explorer do início dos anos 90 foi o exemplo típico do conceito. Grande, potente, luxuoso e capaz, podia transportar os seus passageiros com facilidade em qualquer terreno, ou pelo menos parecia que podia. Apesar da popularidade, os relatórios alarmantes de instabilidade e tendências a capotar atormentaram o mercado e o público. Aparentemente, o Explorer não era estável em curvas fechadas e altas velocidades, causando muitos acidentes, mortes e ferimentos. Lentamente, a Ford admitiu que tinha preocupações em relação à estabilidade e à manutenção da estrada.

Photo Credit: Motor Authority

No entanto, a Firestone, fabricante de pneus, garantiu aos engenheiros da Ford que podiam resolver o problema esvaziando os pneus abaixo do limite recomendado. A Ford seguiu o seu conselho, mas a situação piorou ainda mais. Evoluiu para um grande escândalo envolvendo Ford e Firestone. O resultado foi um recall maciço sobre a Ford Explorer, um declínio acentuado nos preços das ações de ambas as empresas, penalidades enormes, ações judiciais e perda de reputação.

Photo Credit: Automobile Mag

2. AMC Gremlin

A AMC introduziu o Gremlin em 1 de abril de 1970, então as pessoas consideraram que era uma piada de Primeiro de Abril. Foi o primeiro carro subcompacto americano e a ideia por trás dele era boa. A AMC tentou introduzir carros pequenos e urbanos para combater a crescente concorrência do VW Beetle e das montadoras japonesas. No entanto, a execução foi um fracasso total. O AMC Gremlin tinha um corpo pequeno com conforto sólido e espaço interior. A extremidade traseira era estranha porque parecia que alguém cortou o porta-malas.

Photo Credit: Automobile Mag

Na verdade, foi exatamente o caso, já que a empresa não tinha tempo ou dinheiro para um trabalho de design adequado. Eles apenas removeram a extremidade traseira, tornando o Gremlin um hatchback. Sob o capô, havia um grande e pesado motor de seis cilindros com baixo desempenho. O motor irregular na frente acabou com a distribuição de peso, e o Gremlin não lidou bem com isso. Em contraste com outros carros compactos da época, o Gremlin era um pouco mais rápido, mas sua baixa qualidade e ferrugem o impediram de ser durável.

Photo Credit: Automobile Mag

1. Sterling 825

Se você não sabe o que é o Sterling 825, ninguém pode culpá-lo. Uma vez comercializado como a próxima grande novidade no segmento de luxo do mercado automóvel americano, o Sterling é agora uma marca esquecida. Não deixou a sua marca, e foi esquecido na história automotiva. Sterling era basicamente uma empresa britânica estabelecida no final dos anos 80 com o capital da Honda e o design da Rover. Naquela época, a Honda possuía a Rover e eles queriam entrar no mercado americano com um modelo de luxo. Então, eles criaram o Sterling, um carro luxuoso baseado na lenda Acura.

Photo Credit: Auto Week

Pode parecer uma combinação estranha, mas o produto final tinha um interior bem projetado e uma potência decente do motor V6 da Honda. Após a introdução em 1987 e os números de vendas promissores nos primeiros meses, surgiram os primeiros problemas. O Sterling estava mal montado, a parte eletrônica era problemática e alguns carros até desenvolveram problemas de ferrugem. A Honda tentou melhorar o processo de produção, mas não havia muito que pudessem fazer. No início dos anos 90, o Sterling tinha desaparecido e ninguém ficou triste com isso; nem mesmo a Honda.

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